Encerramento: os contadores de Histórias agradecem o caminho até aqui.
Olá,
amantes de Forrest Gump e de
histórias! Hoje, nosso trabalho chega ao seu final. Para o texto de hoje, nós
iremos fazer um encerramento, abordando elementos e assuntos vistos durante
toda a elaboração deste projeto.
Ao
longo do projeto, pudemos viajar juntos com Forrest (Tom Hanks) nesta jornada
ao longo das décadas de 1950 à 1980. Dançamos com Elvis, jogamos futebol
americano, pescamos camarões, conhecemos John Lennon, atravessamos os Estados
Unidos correndo e assim, visualizamos parte da História do Estados Unidos no
século XX.
Em O aluno de dança mais famoso de Forrest Gump: Elvis Presley, vimos a visão conservadora não só da década de 1950 em
relação ao cantor, mas também um certo neoconservadorismo vindo do ano em que o
filme foi produzido, 1994. Forrest “ensina” para Elvis uma forma de dança e,
neste momento do filme, percebemos que o protagonista vai ter contato com
diversos famosos.
Em A Guerra Civil dos Estados Unidos e sua representação em Forrest Gump, vimos elementos do conflito ainda presente
na época do filme, como o conservadorismo no estado do Alabama, localizado ao
sul do país.
Em Movimento hippie em Forrest Gump,
observamos talvez o maior elemento neoconservador presente no filme com Jenny
(Robin Wright). Enquanto em sua vida de protestos contra a guerra e a favor da
paz, é vista perdida em seus pensamentos. Jenny só fica realmente bem quando
vira mãe, sendo assim, assumindo uma figura de mulher dona de casa. Não só
Jenny possui uma “virada” no filme, como também o Tenente Dan (Gary Sinise),
que após a Guerra do Vietnã, presente do nosso texto A Guerra do Vietnã em Forrest Gump, se mostra como um depressivo
alcoólatra, somente resolvendo sua vida depois de “fazer as pazes com Deus”.
A
inocência de Forrest é perceptível em vários momentos do filme, entre eles, é
notória na denúncia da invasão em Watergate, tratada no nosso texto Richard Nixon e o Caso Watergate em Forrest Gump. Outro momento inocente do protagonista é quando ele fala sobre seu
antepassado Nathan Belford Forrest, um membro da KKK. Forrest Gump fala: “ele fundou um clube chamado Ku Klux Klan, eles se vestiam com capas
e lençóis e saiam por aí como fantasmas ou sei lá o quê”.
Em Elementos do Civil Rights em Forrest Gump,
vimos como o Civil Rights Movement aparece
no filme. Em nossa opinião, poderia ter tido maior destaque e ter sido mais
visto com um olhar mais crítico na obra.
A
Guerra Fria, tratada diretamente no texto A representação da Guerra Fria em Forrest Gump, e indiretamente em outros
textos. O conflito e suas consequências aparecem em grande destaque no filme.
Um desses momentos, é o destaque para John Lennon, músico e compositor inglês
que foi um grande ativista em favor da paz, como vimos no nosso texto John Lennon: Dê uma chance à paz.
Desta
maneira, pudemos analisar diversos aspectos do filme Forrest Gump – O Contador de Histórias, e como essas informações
fazem referências diretas e indiretas aos fatos históricos da História da
segunda metade do século XX dos Estados Unidos.
Apesar
de possuir uma certa visão neoconservadora, a obra se mostra importante para
entender a intenção do cinema estadunidense na época, além de ser um bom ponto
de partida para quem quer saber sobre História dos Estados Unidos no século XX.
Esperamos
que tenham gostado do conteúdo aqui produzido, e que tenha servido como
incentivo à leitura e a outras formas de estudar e acompanhar questões
históricas.
Sendo
assim, encerramos este projeto. Agradecemos principalmente ao Prof° Dr° Marcos Sorrilha pelo apoio na realização deste trabalho e também pelas conversas pós
aula sobre o filme e temas diversos. Agradecemos também a todos os leitores por
prestigiarem e acompanharem as postagens do blog.
Grande abraço a todos vocês!
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Bubba Gump: Os Contadores de Histórias.

Totalmente excelente. Eu que agradeço pela escolha do tema e dedicação ao longo do semestre. Sucesso para vocês. Abs.
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